mulher com as mãos formando coração

Quais são os cuidados que a mulher precisa ter com a saúde para ter qualidade de vida e envelhecer bem? Confira dez dicas para ter uma vida saudável

É importante que a mulher fique vigilante, identificando precocemente hábitos nocivos, sintomas físicos e psíquicos e aderindo a hábitos saudáveis.

De acordo com, o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde são 10 os cuidados essências que a mulher precisa ter.

Cuidados que a mulher precisa ter com a saúde

1 – Alimentação saudável

Uma alimentação saudável desde a infância faz toda a diferença. Mas se já passou dos 40 anos ainda dá tempo de melhorar a qualidade do que você come.

Dicas simples como: abrir menos e descascar mais; não pular refeições; beber água; comer grãos, cereais integrais, muita fruta e hortaliças pode já ser um bom caminho.

As mulheres precisam tomar cuidado com fatores de risco para doenças, como o sobrepeso e o aumento do colesterol, além do bem-estar físico e mental.

2 – Cuide de sua saúde mental

Filhos, marido, trabalho, casa… A lista de afazeres é enorme. Manter o equilíbrio emocional é fundamental para não perder o controle e desencadeia também doenças físicas.

Uma dica é aprender a controlar o estresse, ter hábitos saudáveis, uma rede de apoio para quando a situação apertar, ir ao médico com frequência, dedicar um tempo para o autoconhecimento, praticar o autocuidado.

Além disso, precisamos ficar alertas aos sintomas de depressão, de ansiedade, insônia e transtornos alimentares.

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3 – Falando de sexualidade

A sexualidade engloba um conjunto de coisas que envolvem o prazer, o desejo, a ternura, o amor.

Conhecer o próprio corpo é fundamental para identificação dos pontos de prazer e exercício da sexualidade, em todas as idades. A mulher vai tendo vivências e experiências da sexualidade que vão mudando com o passar dos anos.

Após a menopausa, por exemplo, as mulheres podem apresentar algum desconforto nas relações sexuais com penetração vaginal, por causa das condições de hipoestrogenismo e, consequentemente, hipotrofia dos tecidos genitais.

Usar creme vaginal, nestes casos, pode favorecer as condições genitais para o pleno exercício da sexualidade. Importante é conversar com seu médico.

4 – Mulher precisa conhecer o próprio corpo

Você conhece o seu corpo? Esta pode parecer uma pergunta com resposta óbvia, mas não é bem assim. E não é sobre sexualidade somente. A mulher precisa conhecer o próprio corpo, para reconhecer situações anormais.

O autoexame das mamas, por exemplo, se feito com frequência pode detectar um câncer no estágio inicial.

Manchas na pele, caroços, hematomas, deformações ou sinais que aparecem de uma hora para outra, podem estar relacionados a alguma doença. Fique de olho no seu corpo.

A dica é uma fez por semana tire um tempo para se autoexaminar em frente ao espelho.

5 – Realizar exames periódicos

As mulheres precisam fazer consultas anuais ao ginecologista e ao mastologista, principalmente depois dos 40 anos por causa de toda a mudança hormonal que a mulher passa nesta fase da vida.

Mamografia e ultrassom de mamas são importantes para detectar precocemente o câncer de mama.
O Papanicolau é indicado para detectar câncer de colo de útero e infecções.

Colposcopia/vulvoscopia também são importantes e indicados nos casos de alteração do colo do útero, paredes vaginais ou vulva, casos de Papanicolau alterado ou para complementá-lo.

Outros exames também são importantes como, por exemplo, hematológicos, sorologias, dosagens hormonais e densitometria óssea.

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6 – Cuidados que a mulher precisa ter com IST/HIV

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

O uso de preservativos feminino ou masculino é a forma de vivenciar a sexualidade de forma segura.

Vale lembrar que o uso do preservativo não serve somente para evitar gravidez, mas é fundamental para prevenção das IST, HIV/Aids.

Caso ocorra sexo sem preservativo, procure uma unidade básica de saúde para ter orientações e faça os testes rápidos.

7 – Faça escolhas conscientes sobre métodos contraceptivos

O Sistema Único de Saúde disponibiliza diversos métodos contraceptivos para que adolescentes e mulheres possam escolher a maneira mais confortável de planejar quando, como e se vai querer ter filhos.

A mulher pode escolher entre os métodos: injetável mensal, injetável trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, Dispositivo Intrauterino (DIU), além dos preservativos feminino e masculino.

Converso com um profissional e descubra qual é o melhor método para você.

8 – Busque ajuda em caso de violência

A violência contra as mulheres está em todas as classes sociais, raças, etnias, faixas etárias e orientações sexuais.

As agredidas vivenciam situações de medo, pânico, baixa autoestima, ansiedade, angústia, humilhação, vergonha e culpa, perda da autonomia e, muitas vezes, fragilidade emocional.

Essas situações abrem margem para quadros clínicos como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, distúrbios psicossomáticos, entre outros.

Se está passando por alguma situação que lhe incomoda, converse com pessoas de sua confiança e vá até um serviço de saúde mais próximo de casa para pedir ajuda e tirar dúvidas.

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9 – Use práticas saudáveis para os sintomas comuns durante os ciclos menstruais e no climatério/menopausa

Sempre converse com seu médico sobre medidas seguras e como deve agir quando chegar a menopausa. Leia, pesquise e tire suas dúvidas com profissionais. Cuidado com automedicação, isso só agrava a situação.

No entanto, se não pode fazer reposição hormonal, se informe com um especialista sobre outras formas de aliviar os sintomas do climatério.

10- Planeje e vivencie uma gestação saudável

Nem sempre é possível planejar uma gestão, mas ter acesso ao acompanhamento no pré-natal dá a segurança de desenvolvimento saudável do bebê e também garante uma melhor qualidade de vida para a gestante. Não só física como também mental.