Seguindo o exemplo dos pais empreendedores e inspirada pela filha Olívia, Ana abriu uma loja de brinquedos educativos
A gente já contou aqui histórias de mulheres que saíram de empregos e mudaram de vida para empreender.
A Ana Dal Piva cresceu com exemplo de empreendedorismo dentro de casa.
Os pais dela são donos do posto de combustível mais antigo de Chapecó, no Oeste catarinense.
Ela conta que a experiência dos pais fez toda a diferença nas escolhas profissionais.
“Eu conheci desde muito cedo as dificuldades que meus pais enfrentaram, as flores e os espinhos do empreendedorismo e isso me fortaleceu, como mulher e como empresária”, relata.
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Empreender é uma arte ensinada
Aos 37 anos, Ana é mãe da pequena Olívia, de seis anos, e foi brincando com a filha que ela sentiu que faltava algo.
“Eu queria que a Olívia tivesse acesso a brinquedos feitos pra que ela pudesse se desenvolver, imaginar, sonhar e senti muita dificuldade em encontrar esse tipo de material. Pesquisei sobre o assunto e resolvi abrir a loja para aproximar e facilitar o acesso para outras mães”, conta.
O começo da Zastras
A Zastras é uma loja de brinquedos educativos de uma mãe empreendedora.
“As crianças são o nosso futuro, eu quero que a Olívia conquiste tudo que ela quiser, que ela seja o que ela quiser e que seja feliz. Toda mãe deseja isso, né?”
Ela completa dizendo que “trabalhar com brinquedos que podem oferecer aprendizado de forma lúdica me enche de orgulho, por acreditar nesse futuro.”
E foi com essa visão de negócio que surgiu o slogan da loja: “ideias para a criança conquistar o mundo brincando”.
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O mundo é das mulheres
Segundo Ana, o mercado para as mulheres é mais difícil.
“O ponto de partida não é o mesmo, nós temos muitos obstáculos, mas eu acredito que somos fortes para encará-los e quando uma mulher se descobre forte, nada é capaz de pará-la”, opina.
Para o futuro das meninas, Ana afirma: “Eu quero que a Olívia e todas as meninas tenham oportunidades, que elas sejam fortes, sem perder sua doçura, que elas sejam fortes, mas que tenham o direito de ser frágeis, que elas tenham força para enfrentar o mundo quando ele não for gentil, mas também desejo um mundo mais gentil”.