Infectologista Carolina Ponzi lança livro com uma narrativa intimista de um dos períodos mais difíceis da humanidade
Há pouco mais de três anos, o mundo vivia um período de incertezas.
A pandemia da Covid-19, ainda hoje, deixa sequelas irreversíveis às famílias. Neste período, os médicos foram responsáveis – de uma forma sobre-humana – em desdobrar-se em horas de trabalho no combate a doença.
A médica infectologista Carolina Ponzi foi uma delas. Referência na região Oeste e no estado de Santa Catarina, Carolina se dedicou em prevenir e tratar pacientes acometidos pela doença.
Foram histórias positivas e tristes vivenciadas não apenas por ela, mas por muitos profissionais da saúde, ao longo da pandemia.
Nesta terça-feira (21 de novembro), no Amosim Cozinha Saudável, em Chapecó, a médica lança seu livro “Sã e Salva”, uma narrativa pessoal, escrita em primeira pessoa, que conta como foi esse momento e as situações vividas.
“O livro surgiu de uma maneira não convencional. Faço terapia há muitos anos e, obviamente, que a pandemia é um assunto bastante recorrente por tudo o que o mundo viveu, todos viveram e por tudo que eu vivi em particular. Em uma determinada sessão, meu terapeuta perguntou de cara: qual era a última memória que eu tinha de quando a vida ainda era normal, antes da pandemia?”, explica.
Foi nesse momento, que a médica relembrou de uma viagem à Austrália, onde estava correndo na beira de um rio, por ser uma corredora de rua, em u8setembro de 2019.
Ao escrever esse momento, se tornou uma crônica, e se deu conta que poderia contar mais situações e de como foi o período vivido em 2020, 2021 e 2022.
Livro descreve experiências vivenciadas
O livro descreve as experiências vivenciadas e o impacto que elas deixaram na vida profissional, pessoal e familiar.
“Em determinados momentos, o livro é extremamente pessoal, desnudado de qualquer pudor, extremamente íntimo. Em outros, conto coisas sociais, que as pessoas sabem e, em outros, como foi estar dentro de uma de uma enfermaria cuidando dos pacientes de Covid-19 e falo também de como saímos desse período.”, destaca.
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Carolina afirma que a pandemia deixou marcas nas relações pessoais e profissionais, onde em alguns aspectos evoluímos e em outros saímos fragilizados.
Um desses pontos de grande debate e de, assim dizer, muito conflito foi em relação às vacinas.
“A vacinação foi decisiva para o controle da pandemia, para diminuir o número de casos graves e o número de internações hospitalares. Porém, as pessoas seguem com a ideia errada de que a vacina serve somente para a pessoa não pegar doença, quando se sabe que ela tem as duas funções: para a pessoa não pegar a doença e, se pegar, para não desenvolver um quadro grave”, pondera.
Terceira pandemia e os aprendizados
O desejo pela Medicina vem de berço, onde acompanhava sua madrinha – desde os quatro anos quando participou da formatura -, que era médica geriatra de perto.
Até pensou em seguir o caminho do cuidado dos idosos, mas foi a área da infectologia que ganhou mais uma profissional, em especial, para tratar pacientes com HIV.
Uma curiosidade é que a Carolina passou por três pandemia. É isso mesmo! A primeira, quando se formou em 1998, ainda sob reflexos da AIDS, que hoje é uma pandemia sustentada.
A segunda em 2009, com a influenza aviária/ H1N/ Gripe A e em pouco mais de 10 anos, em 2020, a Covid-19.
Hoje, a médica atende pacientes que passaram pelas pandemias e relacionados também a outras situações.
Onde comprar o livro
O livro será vendido no dia do lançamento, após será comercializado nas livrarias que estão sendo definidas.
Quem desejar adquirir o livro pode entrar em contato no consultório e nas redes sociais da médica: @dra.carolinaponzi.
A partir de final de dezembro também está disponível em plataforma digital.