Desmistificar a sexualidade, como algo natural, da essência e vitalidade de cada pessoa é o caminho traçado pela empresária e sexóloga Neusa Despertar
Para você, o que é ser feliz? Neusa Mezzalira Franzosi, ou como ela também é conhecida, Neusa Despertar, a resposta é simples e direta.
“Ser feliz é viver. E viver é simples, é simplesmente deixar a vida fluir, entendendo que, enquanto houver vida, haverá altos e baixos e isso, para mim, é viver em abundância”, afirma.
Casada, com 37 anos, e mãe de dois filhos, Laisa de 11 anos e Luigi de 16, divide o tempo entre a família e o seu negócio com sede em Xanxerê (SC), onde possui uma clínica de desenvolvimento humano, que trabalha o corpo, o comportamento e as emoções.
“Sou uma buscadora e quanto mais conhecimento tenho, mais percebo o quanto ainda tenho para aprender”.
A empresária, que também é terapeuta, mentora, palestrante e sexóloga, diz que sabe bem onde quer chegar.
“Tenho clareza do que quero, e de como alcançar cada passo da minha vida, da mesma forma utilizo tudo isso para fazer a diferença na vida de cada pessoa que chega.”
Acolhimento e encontros para despertar o melhor das mulheres
Caçula de 10 irmãos, nasceu em Ipuaçu (SC) e por muito tempo, como conta, teve a sensação de ter nascido fora do padrão e que o propósito na vida foi quebrar padrões. Desde cedo, gostava de ajudar as amigas, em especial, sendo ouvinte de histórias.
Quando casou, recebeu de presente de uma madrinha de casamento um curso de Reiki e começou a aprimorar os conhecimentos em desenvolvimento humano.
“No caminho fui percebendo a necessidade das pessoas e buscando formações para ter a possibilidade de ajudá-las. Tenho muitas formações e hoje, criei meus próprios métodos de trabalho que são personalizados. Por isso, a maior missão é ouvir para depois entregar o que a pessoa precisa”, declara.
Autoconhecimento e sexualidade são temas trabalhados no dia a dia de Neusa. Ela lembra que a falta de autoconhecimento e informação é um dos motivos para que a sexualidade seja um tabu que ainda prejudica o dia a dia de algumas pessoas.
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Como Neusa destaca, a sexualidade foi tratada e vivida de forma equivocada por muitas pessoas, como algo errado ou sujo. Por isso, a necessidade de tratá-lo como algo simplesmente normal.
“É necessário normalizar o normal e tratar com ‘naturalidade o que é natural’, pois a energia sexual está totalmente ligada à nossa vitalidade”, enfatiza.
E neste caminho, a mentora lembra que a energia sexual é algo presente em todo o ser humano e, por isso, quando essa “área” da vida não está tão bem, as pessoas se culpam.
“O que me fez escolher ajudar as pessoas nesse sentido, foi que durante anos ouvindo pessoas, tanto mulheres quanto homens, percebi que quando negligenciamos o básico, uma hora o restante da construção cai, ou seja, no fundo, tudo remete ao básico reprimido ou negligenciado”, lembra.
Ela destaca que a energia vital é o básico para que possamos viver, e a energia sexual está totalmente ligada a isso.
“Energia sexual é a energia que cria uma vida, ou você acha que foi a cegonha que te trouxe? Eu gosto de trazer essa reflexão, porque tanto se fala ou se tem medo em falar de sexualidade, que, parece que não nascemos através de um ato sexual”, reflete Neusa que ainda reforça a necessidade do autoconhecimento em relação a sexualidade.
Desafios superados, conquistas alcançadas
Como todo o início de um negócio, os medos próprios foram os principais desafios. Um deles esteve ligado a uma escolha na vida de Neusa.
Em 2016, para seguir a missão de ajudar as pessoas no autoconhecimento, decidiu pedir demissão da empresa onde trabalhava em busca de um sonho.
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“Em muitos momentos desafiantes a vontade de desistir chegou, mas a vontade de continuar e chegar onde estou sempre foi bem maior. Então, entre choros, preocupações e inseguranças aqui estou hoje, feliz”, afirma.
E neste crescimento profissional, Neusa desenvolveu o Método Mulheres Disruptivas. Uma mentoria que busca quebrar barreiras, eliminar bloqueios e crenças por meio desse método terapêutico que utiliza a técnica da tiroterapia.
“Uma maneira de trabalhar o que está num nível bem inconsciente, causando um forte impacto emocional”, destaca Neusa.