Terapeuta familiar Fabiana Ribas dedica-se a resolver os problemas dos círculos familiares há oito anos e dá dicas para uma relação saudável
Aquela reação inesperada ou esperada ou ainda explosiva do seu filho em uma ação. O choro e a briga com o irmão mais velho são exemplos de comportamentos que causam frustração, raiva, desentendimentos e sentimentos que precisam ser revistos por cada membro familiar.
Neste universo de emoções, a parentalidade consciente surge como um pilar para orientação, iluminando o caminho das relações familiares saudáveis e o desenvolvimento integral das crianças.
Ela representa uma abordagem fundamentada na ciência e na experiência humana, destacando a necessidade de pais e cuidadores para estarem presentes, emocionalmente engajados e reflexivos em sua jornada de criação.
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A terapeuta familiar, psicanalista e educadora parental, Fabiana Ribas, que há mais de oito anos trabalha na área, explica que a parentalidade consciente é derivada dos princípios do mindfulness, ou seja, a atenção plena, a aceitação incondicional e o não-julgamento.
“Ela se difere porque coloca a responsabilidade sobre a relação e parentalidade sobre o adulto, onde a intenção do adulto é fazer o seu melhor presente na relação parental”, afirma.
Os sete princípios da parentalidade consciente
São sete os princípios da parentalidade consciente, mas Fabiana destaca um deles, o da intenção.
“A pergunta é: quem eu sou como pai e mãe para que meu filho seja feliz. O que eu faço para atingir esse objetivo. Estar presente no momento presente com os filhos não apenas fortalece os laços familiares, mas também oferece um ambiente seguro para que as crianças explorem suas emoções e desenvolvam habilidades para enfrentar os desafios da vida”, lembra a terapeuta familiar.
Fabiana também explica que, durante as sessões individuais, em casal ou às crianças ela ajuda as pessoas a cultivarem uma maior consciência emocional e de autorregulação emocional para poder regular a criança, por meio de estratégia de cura, ressignificando traumas, elaborando autoconsciência e responsabilidade, através da maturidade emocional.
“É um caminho de respeito e vínculo, crianças emocionalmente seguras são mais resilientes e com menos comportamentos desafiadores, famílias mais unidas com cada um em seu lugar. É um adulto e criança com suas necessidades emocionais supridas”, destaca Fabiana.
A profissional também possui formações na área de terapias integrativas, especialista em mapeamento da personalidade e seus motivadores, facilitadora do programa Educação Emocional Positiva e Terapeuta Emocional (T.E).
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Escritora
Fabiana também é coatora dos livros Habilidades socioemocionais (2021), Box Intenção de mãe (2022), Um diário de terapia de família e casal (2022) e Disciplina e afeto (2023). Organizadora e coautora de Pais em Construção (2023) e Apanhei e Não Morri (2023) pela Literare Books.