Aline Medici, empresária, mãe, mulher e esposa, chegou lá. Ela deixou de sonhar e foi até seu objetivo.
Segundo o IBGE, 8,5 milhões de mulheres tinham deixado a força de trabalho no terceiro trimestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que as mulheres perderam 87,6 mil postos de serviço, enquanto os homens tiveram 230,2 mil vagas criadas.
Mas, ao contrário do que os números mostram, Aline reflete que se tivesse parado para ouvir e ver tudo o que falam sobre as mulheres, tanto na vida pessoal quanto na profissional, ela realmente não seria empresária.
Aline começou a jornada com R$ 5 mil em caixa e com apenas um único sonho: abrir sua própria clínica de estética. A sorte foi lançada e deu o investimento gerou lucros de R$70 milhões e mais de 100 franquias no país.
“Eu tive que me preparar em vários aspectos. Cuidei da minha saúde física e da espiritual. Sabia que não seria fácil em relação a outras pessoas, e que iria ter que enfrentar praticamente o mundo pra mostrar que meu trabalho tinha valor”, conta Aline ao mencionar que o único apoio que teve foi do marido, na época, namorado.
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Como Aline enfrentou a pandemia
Na pandemia, a franquia cresceu 523%, não ficou com caixa vermelho nem tiveram que diminuir os custos. Ao contrário, investiu cada dia mais, porque o pensamento de empresária foi “inovar para lucrar no mesmo ano e continuar lucrando no próximo ano”.
Em negociações de franquias, 60% são mulheres que buscam reuniões para conhecimento sobre o negócio e 40% são homens que buscam negociações para que as esposas toquem a franquia.
“Tudo aconteceu tão naturalmente na minha vida, mas foi tudo com muito esforço. Não pensei em desistir, porque eu nem tinha imaginado aonde eu queria chegar. Só queria tocar o meu negócio levando preço baixo com qualidade alta”, comenta Aline ao mencionar que não tinha limites, só queria trabalhar.