Nutricionista dá dicas e orientações sobre o consumo de alimentos sem lactose

Por Liz Galvão, nutricionista parceira da Verde Campo

A busca por opções alimentares saudáveis e adaptadas às necessidades individuais tem ganhado destaque nos últimos anos.

Entre os diversos produtos, itens sem lactose já conquistam espaço significativo no mercado, não apenas por pessoas diagnosticadas com intolerância à lactose, como também por todos que buscam um cardápio mais equilibrado no dia a dia.

A lactose é o carboidrato naturalmente presente no leite, portanto tanto esse quanto os seus derivados, como queijos, iogurtes e requeijões, apresentam a lactose em sua composição.

Porém, no mercado temos opções de lácteos fabricados na versão zero lactose. A diferença desses produtos em relação aos tradicionais é justamente a adição da enzima lactase na composição.

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Ela é a responsável por quebrar a lactose (o açúcar do leite), facilitando sua absorção pelo organismo, seria uma espécie de “pré-digestão” deste carboidrato. Devido a tal processo, laticínios desse tipo podem ocasionar melhor digestão, trazendo benefícios para qualquer pessoa.

 Por dentro da intolerância à lactose

Agora quando a pessoa é, de fato, intolerante à lactose, ou seja, incapaz de digerir o açúcar natural do leite e de seus derivados, consumir alimentos fabricados especialmente para ele potencializa a sua saúde e evita os principais sintomas característicos dessa síndrome, como distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência e náuseas.

Essa condição é uma das intolerâncias alimentares mais comuns em todo o mundo e pode ocorrer de três formas:

  • Congênita: quando a pessoa já nasce sem a enzima. É um caso mais raro e uma deficiência genética.
  • Primária: o tipo mais comum, que é a redução da produção da enzima lactase com o avançar da idade.
  • Secundária: diminuição da produção da enzima devido a alguma doença que causa lesão no intestino.

Cuidado

Dessa maneira, cada um deve entender qual é o seu grau de intolerância. Algumas pessoas, por exemplo, não aceitam nenhum tipo de laticínio, já outras podem consumir queijos mais maturados, que têm teor menor de lactose.

Importante ainda destacar a diferença entre intolerância e alergia.

Enquanto a primeira ainda aceita o consumo de lácteo zero lactose, a segunda não. Pessoas realmente alérgicas não podem ingerir leite de nenhuma forma, já que a alergia está relacionada a proteína presente no leite.

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De olho nos rótulos

Ainda vale uma dica: para garantir o consumo de produtos que são realmente zero lactose, o consumidor deve olhar atentamente o rótulo e observar se a lista de ingredientes inclui a chamada “enzima lactase” e também atentar-se às sinalizações frontais, que indicam uma linha de produtos zero lactose.

É também fundamental optar por marcas que, além de garantir um processo de alta qualidade, possuam bons ingredientes, de origem natural e livres de conservantes.

Seja como for, os alimentos zero lactose representam uma solução para muitos, independentemente do diagnóstico de intolerância a essa condição.

A variedade crescente de produtos no mercado oferece ainda mais oportunidades de diversificar a dieta e explorar alternativas saudáveis, atendendo sobretudo às necessidades individuais de saúde e bem-estar.

*Liz Galvão é nutricionista parceira da Verde Campo, empresa pioneira no mercado de produtos sem lactose, englobando linhas de iogurtes, shakes, queijos, requeijão e creme de leite – e-mail: verdecampo@nbpress.com.br