Dayane é policial militar e treinadora comportamental para mulheres enfatiza a importância do autoconhecimento para que empreendimentos e a vida fluam em equilíbrio
A frase para começar esse texto é o título: “O autoconhecimento é libertador”. Assim, a policial militar, há 10 anos, e treinadora comportamental com foco nas mulheres e autoestima, Dayane Cristina Lucas Curtarelli descreve sua história.
“Quanto mais eu me conheço, mais consigo levar a mensagem, mais consigo dizer às pessoas o que eu espero delas, mais elas conseguem me compreender e mais eu posso acolher no meu coração que não preciso andar sozinha”, enfatiza.
Aos 37 anos, Daya, como é conhecida, já precisou enfrentar desafios. Aos 15 anos tornou-se mãe e enfrentou uma crise existencial aos 17 anos, que a levou a questionar seu propósito e valor como pessoa. Mas, foi em um encontro com o Reiki que a perspectiva mudou, despertando-a para a possibilidade de uma vida plena e significativa.
Determinada a viver e oferecer o melhor para a filha, Daya embarcou em uma jornada de autoconhecimento e reconexão espiritual, buscando resgatar sua essência perdida.
“Com o passar dos anos eu pude perceber que a vida é uma constante transformação e que para toda mudança é necessária uma adaptação, uma ressignificação. Fui compreendendo que nada acontece como mágica, mas que tudo é possível quando você não para a sua caminhada, todos os dias eu escolhia novamente seguir, viver, e entregar o meu melhor por onde passasse”, declara.
Autoconhecimento para reconhecer os caminhos para a superação
Formada em Ciências Contábeis, pós- graduanda em Neurociência, com formação em Constelação Familiar, Método DESS, mestre em Reiki, especialista em Autoestima e em treinamentos de Alto Impacto, Daya comenta que após iniciar na Polícia Militar, entendeu que precisa ajudar mulheres a encontrar valor e reconhecer os caminhos para a superação.
Casada, mãe de dois filhos: uma filha de 21 anos e um menino de quatro anos, explica que as terapias são uma escolha para ter uma vida mais leve, onde é possível conciliar com as atribuições como servidora pública.
“Depois de passar por uma gravidez na adolescência, e me sentir a pessoa mais errada do mundo, precisei romper muitas barreiras, quebrar crenças e reconstruir a imagem que eu mesma permiti que fosse destruída dentro de mim, para então poder me ver como uma mulher grande e capaz”, complementa.
Daya lembra que cada pessoa é especial e possui uma missão única. Neste processo, segundo ela, é preciso se permitir a errar e saber que isso faz parte para que o “ser” seja cada vez mais lapidado.
“Sair do meu ego, foi um dos grandes desafios, entender que eu não preciso dar conta de tudo sozinha e, isso não faz de mim uma mulher incapaz, foi libertador. Me ver como uma mulher única e especial foi resultado de um treino diário, construindo essa imagem com o passar do tempo e o foco no treino na autoestima“
Afinal, diz a treinadora comportamental, autoestima não tem haver apenas com estar com uma bela roupa. “Tem haver a se vestir da sua própria essência”, enfatiza.
Método Imperfeitas
O projeto Imperfeitas representa não apenas um negócio, mas uma missão de vida para Daya. Por meio de palestras, workshops, imersões e seu método exclusivo, oferece às mulheres ferramentas para se reconectarem com suas essências e abraçarem sua imperfeição com amor e aceitação, com motivação, entrega e agradecimento ao universo por tudo o que ele possibilitou.
Para Daya, empreender vai além de buscar lucro, é sobre impactar positivamente a vida das pessoas e criar um legado de empoderamento e autoconhecimento.
“Esse projeto tem um lugar especial no meu coração, pois ele retrata toda a minha jornada. Se reconhecer como uma mulher Imperfeita é ter a liberdade de ser quem você é, de saber que não vamos acertar sempre, mas que a intenção é sempre essa”.
Por isso, lembra, “não é necessário se punir da forma que muitas se punem por errar, e como eu mesma fiz quando fui mãe na adolescência”.
Daya lembra as mulheres que estão no caminho de seus empreendimentos, busquem o propósito como ingrediente essencial do negócio.
“O foco necessário é você estar em movimento, saber que rotas foram feitas para servir de alternativa. Propósito se coloca em tudo e, uma mulher empreendedora, será empreendedora em todos os lugares”, lembra.
Ela finaliza: “Ser empreendedora significa ter visão e poder ver as oportunidades e essas oportunidades são vistas quando se conectam com seu propósito”.