Com propriedades que aumentam energia e foco, a raiz milenar exige atenção no uso. Veja quando o ginseng ajuda e quando deve ser evitado

Usado há séculos na medicina tradicional oriental, o ginseng tem ganhado espaço também entre quem busca equilíbrio no dia a dia. Considerada uma raiz adaptógena, ela ajuda o corpo a lidar melhor com o estresse, contribui para o aumento da disposição física e mental, e pode até mesmo fortalecer a imunidade.

O ginseng pertence à família Panax, e os tipos mais comuns são o asiático (Panax ginseng) e o americano (Panax quinquefolius). Ambos são ricos em compostos chamados ginsenosídeos, responsáveis pelos efeitos estimulantes e protetores observados em diversos estudos científicos, segundo como o Manual MSD.

O consumo pode ser feito por meio de cápsulas, extratos líquidos, chás ou até em pó, dependendo da necessidade e da orientação profissional.

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Os benefícios mais conhecidos do ginseng

  • aumento da energia física e mental.
  • redução da fadiga e do cansaço.
  • melhora da concentração e da memória.
  • reforço da imunidade.
  • auxílio no controle do estresse.
  • ação antioxidante e anti-inflamatória.
  • apoio à saúde sexual e da libido.

Para as mulheres, o ginseng pode ser um aliado em momentos de exaustão emocional, baixa imunidade ou queda de produtividade. No entanto, seu consumo precisa ser criterioso. Especialistas alertam que, apesar de natural, o ginseng não é indicado para todas as pessoas.

Quem tem pressão alta, por exemplo, deve evitar a raiz, já que ela pode provocar elevação da pressão arterial. Diabéticos também devem ter atenção, pois o ginseng pode alterar os níveis de glicose no sangue e interferir na ação de medicamentos.

Pessoas que usam anticoagulantes, gestantes e lactantes estão entre os grupos que devem evitar o consumo, devido à falta de evidências sobre a segurança nesses casos.

Quando o ginseng não é recomendado

  • hipertensão arterial não controlada.
  • uso de anticoagulantes.
  • diabetes sob tratamento medicamentoso.
  • gravidez e amamentação.
  • insônia, ansiedade ou sensibilidade a estimulantes.

Outro ponto importante é que o uso prolongado ou em excesso pode provocar efeitos adversos, como irritabilidade, dores de cabeça ou alterações no sono.

Por isso, antes de incluir o ginseng na rotina, o ideal é buscar orientação médica ou nutricional. Embora seus efeitos possam ser positivos, o uso sem acompanhamento pode trazer riscos. Cuidar da saúde também é aprender a ouvir o corpo e fazer escolhas conscientes.

O ginseng pode, sim, é aliado importante na busca por bem-estar, mas como toda prática de autocuidado, precisa ser feita com atenção, informação e equilíbrio