Dermatologista Elisa Grando alerta para cuidados com a pele no verão e explica o que você precisa fazer

Com a chegada do verão, férias e dias mais longos, a gente acaba passando mais tempo ao sol, seja na piscina, na praia ou nos parques, né?

Afinal, quem não curte um bom momento ao ar livre? Só que toda essa exposição ao sol também requer cuidados extras com a pele.

A dermatologista Elisa Grando, médica cooperada da Unimed Chapecó, explica que o câncer de pele é mais comum do que se imagina. Dentre todos os tipos de câncer, ele é o mais frequente.

“Essa alta prevalência deve despertar uma preocupação significativa. Por isso, cuidados ao longo do ano são essenciais, especialmente no verão, em decorrência do aumento da radiação ultravioleta”, explica.

Como cuidar da pele?

A prevenção do câncer de pele envolve práticas cuidadosas em relação à exposição solar, salienta a dermatologista Elisa.

“Use protetor solar diariamente, escolhendo um com fator de proteção adequado para seu tipo de pele, sempre acima de 30. Evite a exposição excessiva ao sol, especialmente durante as horas de pico, entre 10 e 16 horas. É recomendado o uso de roupas de proteção, como chapéus e roupas de manga longa”.

A médica ressalta, também, a importância de realizar exames regulares de pele com dermatologista para identificar precocemente possíveis alterações, especialmente se houver histórico familiar de câncer de pele.

Essas precauções ajudam a minimizar os riscos associados à exposição solar e contribuem para a prevenção do câncer de pele.

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Quando devo começar a cuidar da pele?

Elisa ressalta que iniciar esses hábitos desde cedo é crucial. Não há uma idade específica para começar, mas quanto mais cedo, melhor, visando prevenir danos futuros e preservar a saúde da pele.

“O protetor solar pode ser utilizado desde a infância a partir dos seis meses de idade e deve ser de uso diário”.

Câncer de pele

O câncer de pele se manifesta em locais do corpo que normalmente são mais expostos ao sol e não recebem os cuidados necessários, principalmente na face, colo, costas, braços e mãos.

A classificação pode ser das seguintes formas:

– Melanoma: pode aparecer em qualquer parte do corpo e é o tipo mais grave do câncer de pele, pois as chances de se espalhar para outros órgãos são grandes.

– Não melanoma: são os tipos mais comuns, com alta chance de cura, desde que o seu diagnóstico seja na fase inicial, e se dividem em: Carcinoma Basocelular (mais frequente e menos agressivo) e Carcinoma Epidermóide (surge por meio de uma ferida e também apresenta risco de espalhar-se além da pele, para os linfonodos).

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Risco das câmaras de bronzeamentos

As câmaras de bronzeamento, embora ofereçam a promessa de um bronzeado rápido, carregam uma série de riscos para a saúde.

A médica destaca que a exposição à radiação ultravioleta (UV) nessas câmaras aumenta significativamente o risco de câncer de pele, o que pode causar danos irreversíveis ao DNA das células cutâneas.

Além disso, o uso frequente está associado ao envelhecimento precoce da pele, incluindo rugas e manchas.

“Por conta desses riscos, é altamente recomendável evitar o uso de câmaras de bronzeamento e optar por métodos mais seguros, como autobronzeadores ou, simplesmente, aceitar e proteger a tonalidade natural da pele. Priorizar a saúde da pele é essencial para prevenir problemas a longo prazo”, finaliza.