Foi ajudando as outras pessoas a cuidar do dinheiro de forma inteligente que Luana encontrou uma nova carreira
“Foi a educação financeira que me fez mudar de vida”. É com essa frase que a engenheira e agora mentora financeira, Luana Fátima Carraro, de 31 anos, explica a virada de chave da sua vida. Formada em engenharia ambiental ela descobriu uma nova perspectiva profissional através de um curso sobre dinheiro.
“Desde de 2019, eu estava insatisfeita profissionalmente e buscava autoconhecimento para entender o que seria o meu propósito, no começo pensava que estava voltado para a minha graduação, depois do curso da Jornada da Desfudência percebi que não era, mas sim falar sobre dinheiro e ajudar a transformar vidas. Isso era mais significativo pra mim”, conta.
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O começo
Com a conclusão do curso Luana começou a dar dicas para as amigas em grupos de whats app e foi em busca de mais conhecimento.
“Marquei um horário com uma mentora financeira de Chapecó e perguntei como ela tinha chegado até lá, ela me indicou um curso de formação em educação financeira e eu me inscrevi na semana seguinte”, relata.
Em dezembro de 2020, Luana tomou a decisão de mudar de carreira e se tornar uma educadora financeira.
Como funciona a profissão
Luana trabalha com mentorias financeiras com foco em organização financeira pessoal para pessoas físicas e Micro Empreendedores Individuais (MEI). Também atua em treinamentos presenciais, como o workshop “Da minha grana cuido eu”, que é voltado para finanças pessoais. Ela também já teve um curso de investimentos para iniciantes com foco em renda fixa.
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A importância de cuidar do dinheiro
A falta de conhecimento em como gerir o próprio dinheiro é um problema que pode se transformar em uma bola de neve.
“Vejo que a educação financeira deveria ser parte do currículo escolar, hoje as crianças não tem noção do que é o dinheiro e do poder de transformação que usar o dinheiro de forma inteligente pode oferecer”, afirma Luana.
Para ela estudar finanças também torna a pessoa mais crítica em relação a outras áreas importantes para a sociedade como um todo, como a economia e política do país.
Dicas para quem está no vermelho
A especialista afirma que o primeiro passo para quem está endividado é fazer o levantamento das dívidas, ir em busca do valor inicial, valor atual, quantidade de parcelas, juros cobrados e com essas informações pensar em estratégias para ir quitando uma a uma.
“Claro que quando a pessoa está endividada geralmente tem muitas questões emocionais envolvidas, o que pode dificultar enfrentar esses números do levantamento de dívidas, então o comportamento também precisa ser trabalhado”, pontua.
