
Marcela Borges e Gabriele Bueno Zanollo são exemplo de como a paixão pelo circo pode ser transformada em um negócio de sucesso, com apoio financeiro para impulsionar o crescimento
Em comemoração ao Dia Nacional do Circo, celebrado em 27 de março, a arte circense é reconhecida não apenas por sua capacidade de entreter, mas também pelo seu potencial como negócio que movimenta a economia e gera oportunidades, especialmente para mulheres empreendedoras.
Em São Carlos, interior de São Paulo, Marcela Borges e Gabriele Bueno Zanollo são exemplo de como a paixão pelo circo pode se transformar em um empreendimento bem-sucedido.
Juntas, elas possuem uma escola de artes circenses que oferece aulas de tecido acrobático, lira, trapézio fixo, acroyoga e yoga, tanto para crianças quanto para adultos.
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A história de Marcela começou como uma paixão pessoal que logo se transformou em profissão. Ela deixou um cargo público para se dedicar exclusivamente ao circo e não se arrepende.
“Fui ginasta e sempre amei saltar e dar piruetas. Na adolescência, busquei algo que me fizesse sentir livre, e aos 22 anos encontrei os aéreos circenses, que me deram a sensação de voar sem asas. Desde então, essa paixão só cresce. O que mais me encanta é o empoderamento que essa atividade traz para mim e meus alunos. Não me arrependo da mudança profissional”, compartilha Marcela.
Escola continua em expansão
Com o tempo, a escola foi crescendo, e as empreendedoras enfrentaram desafios para manter o espaço adequado para as aulas. Foi então que o Banco do Povo entrou como apoio, oferecendo uma linha de microcrédito para melhorar a infraestrutura do local. Com o financiamento, Marcela e Gabriele puderam instalar aparelhos de ar-condicionado e aplicar películas nas janelas, garantindo um ambiente mais confortável para os alunos, especialmente durante o calor intenso.
“O processo de conseguir o empréstimo do Banco do Povo foi simples e valeu a pena. Por causa do calor, creio que, se não tivesse investido nesses aparelhos, a sala estaria muito quente, afetando a saúde dos alunos”, diz Marcela.
Hoje, a escola segue em expansão, sendo um exemplo de como as mulheres podem transformar suas paixões em empreendimentos bem-sucedidos. A história de Marcela e Gabriele demonstra que, com apoio e dedicação, é possível construir um negócio sustentável e impactar positivamente a comunidade.
Microcrédito impulsiona negócios e fortalece empreendedoras circenses
Para muitas empreendedoras, transformar um sonho em um negócio de sucesso exige mais do que talento e dedicação — é preciso acesso a recursos financeiros para investir e crescer. Em São Carlos, interior de São Paulo, Marcela Borges e Gabriele Bueno Zanollo encontraram no Banco do Povo uma oportunidade para melhorar a infraestrutura de sua escola de artes circenses.
O programa de microcrédito produtivo oferece condições especiais para pequenos negócios, facilitando o acesso a investimentos que fazem a diferença no dia a dia do empreendedor.
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No caso de Marcela e Gabriele, o financiamento permitiu a instalação de aparelhos de ar-condicionado e películas nas janelas da escola, garantindo mais conforto térmico para os alunos.
“O processo foi simples e valeu a pena. O calor intenso poderia prejudicar as aulas, então esse investimento foi essencial para o bem-estar dos alunos”, explica Marcela.
De 2023 a fevereiro de 2025, o Banco do Povo desembolsou R$ 306,3 milhões em microcrédito para apoiar micro e pequenos empreendedores no estado de São Paulo. O setor circense, que inclui escolas, espetáculos itinerantes e lonas culturais, também pode acessar esse tipo de financiamento para estruturar e expandir suas atividades.
“O microcrédito é uma ferramenta essencial para o fortalecimento dos pequenos negócios. Seja no setor circense ou em outras áreas, ele permite que empreendedores invistam no que realmente importa para o crescimento do seu trabalho”, afirma Myrian Prado, subsecretária de Empreendedorismo e Produtividade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.
O incentivo ao empreendedorismo feminino, aliado a programas de crédito acessível, tem ajudado mulheres a conquistarem independência financeira e a estruturarem negócios sustentáveis, como o de Marcela e Gabriele.