Fisioterapeuta Tais Motter une técnicas complementares e escuta atenta para aliviar dores, tratar a origem dos problemas e resgatar o bem-estar com consciência e leveza.

Tem pessoas que têm um dom silencioso de acolher. Elas não tratam só a dor que aparece — elas enxergam mais fundo, escutam com os olhos e cuidam com as mãos. Tais Motter é uma dessas pessoas.

Aos 46 anos, com mais de duas décadas de experiência como fisioterapeuta integrativa, ela vive um propósito: ajudar pessoas a se reconectarem com o próprio corpo e com a saúde de forma mais consciente e natural.

“Desde cedo eu já sentia essa vontade de aliviar a dor do outro, de cuidar com as mãos, com o olhar e com o coração”, conta.

Foi assim que nasceu a trajetória dela na fisioterapia. E foi com o tempo, ao observar com atenção o que o corpo dizia, que ela entendeu: nem sempre a dor está onde a gente sente. Esse olhar ampliado a levou para a fisioterapia integrativa.

::: Acompanhe também a história de Wanessa Fatini, que fez da dança clássica uma transformação pessoal

Na prática, isso significa cuidar da pessoa como um todo — corpo, mente e emoções. Diferente da fisioterapia convencional, que muitas vezes se concentra na reabilitação física, Tais usa uma abordagem que inclui medicina tradicional chinesa, osteopatia, acupuntura, ozonioterapia e suplementação.

“O foco é tratar a origem do problema, não apenas os sintomas.”

Tratamento personalizado

Essas técnicas se complementam. “A osteopatia ajuda a liberar tensões e corrigir disfunções mecânicas. A acupuntura equilibra a energia do corpo. A ozonioterapia potencializa a desintoxicação, a cicatrização e o alívio de dores”, destaca Taís.

A profissional lembra que juntas essas técnicas, criam um tratamento personalizado, respeitando a história de cada paciente.

::: Fique por dentro >>> Mariana Scribel explica como o autocuidado transforma a saúde mental feminina

Os resultados são visíveis, segundo Tais. Ela afirma que tem ótimos resultados no cuidado de dores musculares e articulares, enxaquecas, fibromialgia, lombalgias, alterações posturais, problemas digestivos e até questões emocionais como ansiedade e insônia — porque, como a fisioterapeuta explica, tudo isso se manifesta no corpo também.

A ozonioterapia, em especial, tem ganhado cada vez mais espaço no consultório.

“Ela é anti-inflamatória, antimicrobiana, melhora a oxigenação celular e estimula a regeneração”, explica.

É indicada para dores crônicas, feridas de difícil cicatrização, problemas articulares, imunidade baixa e muito mais.

Ao longo da carreira, muitas histórias emocionaram Tais, mas uma delas se tornou inesquecível.

“Uma paciente com dor crônica há mais de 10 anos já tinha tentado de tudo. Com o plano integrativo, aos poucos ela voltou a ter qualidade de vida, começou a dormir melhor, se movimentar sem dor e reencontrou a alegria de viver.”

Conselho

Para as mulheres que se sentem sobrecarregadas, Tais deixa um conselho simples: “Comece com algo fácil: pare por alguns minutos por dia e respire com consciência. O corpo feminino é sensível, poderoso e merece cuidado, não só quando adoece.”